Uma obra de canalização de redes pluviais e de esgoto feita pela empreiteira responsável por um loteamento nas proximidades do bairro Nova Gimirim com autorização e acompanhamento da Secretaria de Obras da Prefeitura de Poço Fundo tem revoltado moradores e comerciantes da Rua Ferreira de Assis, no Centro. O empreendimento, que, aparentemente, foi finalizado, deixou muitos estragos pelo caminho e as queixas estão começando a aparecer.
Um dos dissabores foi constatado na tarde desta quarta-feira (19), nas imediações da Câmara de Vereadores. No referido trecho, bloquetes soltos estão acumulando água na parte inferior devido às chuvas que caem sobre Poço Fundo e o resultado tem sido muita sujeira jogada dentro de estabelecimentos comerciais e até em clientes que aguardam atendimento.
“Estava aqui aguardando para ser atendida, quando passou um carro meio rápido e me deu um ‘banho de lama’. É lamentável passar por esse tipo de situação”, esbravejou uma mulher vítima do problema e que pediu para não ser identificada.
No cruzamento com a Rua Prefeito Isaías de Carvalho, a situação também não é das melhores. Após a obra, a via, que possui um grande fluxo de veículos e pedestres, está tomada por crateras, que prejudicam o tráfego naquela região.
Já, no entroncamento das Ruas dos Ávilas, Ferreira de Assis e Prefeito Roberto Assi com a Avenida José Soares Pinho, o caso fica ainda pior. Além dos incontáveis buracos, bloquetes soltos foram empilhados e deixados no meio da via, dificultando o trânsito e até o mesmo o estacionamento em frente a um estabelecimento comercial, que também não para limpo por causa dos respingos ocasionados por carros que passam nas crateras cheias de água.
Diante das reclamações e das diversas tentativas sem sucesso de contato direto com a empreiteira responsável pela obra, a reportagem do JPF procurou o Setor de Engenharia da Prefeitura para obter posicionamentos sobre o caso.
Em resposta aos questionamentos feitos, o engenheiro do Executivo, Jackson Paiva, afirmou que já tinha sido procurado pela vereadora Marília de Lima, que o indagou sobre a situação, e repassou tudo aos responsáveis pelo empreendimento. “Esta obra é de uma empreiteira e já pedi que revisem e corrijam todos os pontos que estão parando água”.
Sobre as imperfeições dos calçamentos e os possíveis reparos, o engenheiro não havia se pronunciado até o fechamento desta reportagem.
