OBRAS EM LOTEAMENTO DEIXAM RUAS SUJAS E GERAM REVOLTA EM MORADORES

BOCA NO TROMBONE

Moradores das adjacências do Loteamento Casa Branca, que está sendo construído pela Caixeta Loteadora, estão indignados com o modus operandi adotado pela empresa em relação à manutenção das via adjacentes do local. A queixa mais frequente das pessoas residentes naquela área está atrelada à terra jogada pelas ruas, formando barro em dias de chuva e muita poeira em dias secos. A falta de limpeza por parte dos responsáveis pelo empreendimento também é motivo de revolta. Representantes da empresa alegam desconhecer o assunto e asseguram que tomarão medidas rápidas para amenizar o dissabor.

Segundo a diarista Paz Mendes, desde que as obras começaram, a Rua Gabriel Avelino Gonçalves, onde ela reside, se tornou um caos. “Isso aqui é um descaso do Poder Público e também da loteadora com os moradores próximos à pista de skate. Há anos estamos sofrendo com o transtorno causado por esta interminável obra. Quando não é poeira, é barro. Quando será teremos paz?”.

A mesma situação é vivida pela professora Laura Lima, que mora na Rua Vereador Antônio Alberto Araújo, mas possui outra entrada no imóvel que dá para a Rua Jayme Franco Alves, em frente ao empreendimento. “A situação aqui começou a ficar insustentável a partir do momento em que começaram a fazer a da Rua Jayme Franco Alves um canteiro de obras. Se já não bastasse isso, agora enchem os caminhões de terra e saem pela Vereador Antônio Alberto Araújo derramando detritos por todos os lugares. E o pior de tudo é que não voltam para lavar, já que possuem caminhão-pipa, e nem para retirar os montes de terra caídos pelas ruas. A via já está parecendo uma estrada da zina rural de tanta terra espalhada. Falei com um dos funcionários no último dia 23 (sexta-feira), quando derrubaram uma enorme quantidade de terra em frente à minha garagem. Falaram que iam lavar com um caminhão-pipa da empresa, mas até hoje (28) nada foi feito”.

Diante das reclamações da duas moradoras e de outras pessoas residentes naquela área da cidade que não quiseram se manifestar, a reportagem do JPF entrou em contato com a Assessoria Jurídica da loteadora Caixeta na manhã desta quarta-feira. Durante a ligação, uma advogada que defende o grupo alegou apenas que repassaria a informação ao engenheiro responsável pela obra, a fim de solucionar o caso. No entanto, até o momento, nada de efetivo foi feito.

Posteriormente, contatos também foram feitos pela reportagem do JPF com o setor de Fiscalização da Prefeitura, que garantiu uma visita ao local amanhã (29) e a notificação do engenheiro responsável pela obra para que medidas urgentes sejam tomadas para resolver a situação.

O JPF continua acompanhando o caso.