POLÍCIA MILITAR PRENDE EMPRESÁRIO COM MAIS DE R$ 8 MIL EM CÉDULAS FALSAS

POLÍCIA

A Polícia Militar de Poço Fundo prendeu, no início da noite do último dia 18 (terça-feira), o dono de uma funerária situada na Rua Joaquim Ferreira Lima, no Centro. João da Silva (49 anos) tinha 81 notas falsas de R$ 100 em seu poder. Grande parte das cédulas replicadas estava escondida no carro fúnebre de sua empresa.

Segundo o tenente do Quartel PM gimirinense, Luiz Marinho, há cerca de duas semanas, a corporação vinha recebendo denúncias de que notas falsas de R$ 100 estavam circulando no comércio da cidade. Nas delações, os informantes relatavam que, na maioria das vezes, as cédulas estavam em poder de um senhor de cabelos brancos ou de adolescentes já conhecidos no município por práticas criminosas.

Diante da situação, investigações começaram a ser feitas, e o dono da funerária figurou como o principal suspeito de estar repassando as notas falsas por possuir as características citadas pelas vítimas e por estar recebendo um grande número de pessoas estranhas em sua empresa.

Com isso, as autoridades solicitaram um mandado de busca e apreensão contra João e foram prontamente atendidas pelo Juiz da Comarca. De posse do documento, três guarnições da PM se dirigiram ao estabelecimento do suspeito e o abordaram. Lá, acompanhados de três testemunhas, os policiais iniciaram um diálogo com o empresário, indagando-lhe sobre a existência de cédulas falsas em seu poder. Ele negou a possibilidade.

Porém, ao passar por uma busca pessoal, João se mostrou bastante nervoso e levantou suspeita. Perante a situação, os militares intensificaram a revista e encontraram duas notas falsas de R$ 100 com o acusado. Depois, no quarto de uma residência localizada na parte de trás de seu comércio, os PM´s acharam mais três réplicas de cédulas de R$ 100 em uma cômoda.

Em continuidade às buscas, os policiais foram até o veículo pertencente ao autor, uma Volkswagen Quantum, e em seu interior encontraram mais 76 notas falsas de R$ 100 escondidas no quebra-sol, dentro uma bolsa preta de guardar óculos.

Questionado sobre a origem do material, João recusou-se a falar de quem o tinha adquirido. Com isso, ele recebeu voz de prisão em flagrante e acabou sendo encaminhado à Delegacia da Polícia Federal de Varginha, já que este tipo de ato configura crime contra o Estado.

Com o acusado também foram encontradas duas cédulas de R$ 100 e uma de R$ 50. Ambas foram recolhidas e levadas para o laboratório de averiguação de autenticidade.

Denúncias

Após promover a operação, a Polícia Militar foi informada por um empresário de que João tinha ido ao seu estabelecimento, onde há um terminal bancário, para retirar R$ 300.

Depois de pegar o dinheiro e ir embora, ele voltou alegando que haviam lhe repassado uma nota de R$ 100 falsa. A operadora do caixa, muito experiente, afirmou que a cédula não tinha sido passada pela empresa, mas o infrator insistiu, perante outros clientes, que o referido comércio estava emitindo notas falsas.

No final, devido à confusão que o homem estava causando e para não criar problemas com outros fregueses, os donos do estabelecimento acabaram trocando a cédula para o autor, ficando com o prejuízo.