Diferente de sua primeira gestão, Renato Oliveira não contará na próxima com a maioria da Câmara de Vereadores.
A Oposição garantiu o maior número de cadeiras para o Legislativo a partir de 2017. Com 1080 votos, o ex-prefeito Edésio Vasconcelos (PSDB) foi o primeiro colocado, seguido por Francisco Martins Junior, o “Amaral do Olivar” (PMDB), com 832 indicações. Estes dois expressivos resultados fizeram com que as regras do quociente eleitoral favorecessem a coligação “Trabalhando com o povo” e, assim, também foram incluídos na bancada o jovem Glauco Ferreira (PP), com 637 votos, João Adair de Carvalho, o “Dário Fernandes” (PMDB), com 561 indicações, e José Osmar Santana, o “Sargento Santana” (PP), que teve 463 votos.
Já a base de apoio ao prefeito diminuiu, elegendo apenas quatro vereadores: Wladimir Corrêa (PT), com 767 indicações, Airton Carvalho (PT), com 697 votos, Márcio dos Quatis (PT), que obteve 474 indicações, e Rosevaldo de Araújo, o “Vado do Donato” (PSD), com 462 votos.
Uma das surpresas deste pleito ficou por conta da não reeleição de representantes do Distrito do Paiolinho. Wagner Alves, o “Waguinho” (PMDB), e Élbio Pinto (PSD) ficaram bem próximos em termos de votação (444 e 424 indicações, respectivamente), mas literalmente “morreram abraçados”. No entanto, ambos acabaram como os primeiros suplentes de suas coligações.
Outro fato inédito após muitas composições do Legislativo gimirinense é a total falta de mulheres para os quatro anos futuros. As duas vereadoras que tentaram a reeleição, Elizabete Ferreira, a “Bete do Pio” (PMDB), e Edicelma Ramos, a “Edicelma Enfermeira” (PSD), obtiveram 162 e 153 votos, quantidade insuficiente para o feito. Outras candidatas tiveram indicações ainda menores e, desta forma, apenas homens estarão representando o município na Casa de Leis.
Os demais aspirantes que não conseguiram a reeleição foram o atual presidente da Câmara, Luciano Ferreira, o “Luciano Carteiro” (PT), e Ernani Fernandes.
Com isso, apenas três edis serão as “caras conhecidas” no próximo ano: Dário, Santana e Wladimir. Edésio e Vado já foram vereadores, mas por outros partidos e em realidades diferentes. Amaral, Glauco e Airton são os “novatos” nos cargos.
