HELICÓPTERO ARCANJO 3 REALIZA PRIMEIRO RESGATE AEROMÉDICO EM POÇO FUNDO

SAÚDE

No último dia 18 (segunda-feira), a salvação para Marcos Antônio Urbando, um gimirinense de 42 anos, infartado, veio literalmente dos céus. O helicóptero Arcanjo 3, do Corpo de Bombeiros, tendo em sua equipe um médico e um enfermeiro do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel e Urgência), realizou o primeiro transporte aeromédico de um paciente da cidade para um hospital de referência.
A percepção de que haveria necessidade deste tipo de remoção se deu durante o socorro à vítima, no Hospital de Gimirim. “O médico detectou que havia um coágulo na artéria e, para salvar a vida do paciente, que, por conta da idade, poderia sofrer danos mais sérios devido ao forte bombeamento do coração, seria preciso aplicar-lhe um medicamento que não possuímos em Poço Fundo. A questão é que tínhamos apenas três horas para fazer este procedimento e a única unidade de saúde que poderia efetuá-lo está em Poços de Caldas. O transporte por terra não nos daria essa rapidez. Como agora dispomos do apoio do Arcanjo 3 na região e ainda não o havíamos utilizado, sugerimos este pedido. Fomos correspondidos e, graças a Deus, o homem está salvo”, disse o enfermeiro Sávio Bueno, responsável pelas seleções do Protocolo de Manchester do Pronto Atendimento e que também atua no SAMU.
Cerca de vinte minutos após decolar de Varginha, a aeronave pousou no gramado do Estádio Gesner Ferreira (Campo da Liga), onde a UTI Móvel da Prefeitura de Poço Fundo esperava com o paciente, devidamente estabilizado. Apesar da gravidade do caso, o homem estava consciente e conversando com parentes e com os profissionais que o socorriam. Familiares e amigos de Marcos acompanharam os procedimentos, além do secretário de Saúde, Rosiel Lima, e várias pessoas que correram até lá para presenciar a novidade.
Já com a coordenação do médico Rogério Maiolini, do SAMU, o infartado foi transferido, com todo o cuidado, para o helicóptero, que seguiu para o Hospital Santa Lúcia, em Poços de Caldas. Apenas mais 15 minutos de voo foram necessários para o cumprimento da missão. Devido a esta rapidez, o poço-fundense teve o coágulo eliminado e passou por um procedimento invasivo, que não poderia ser feito no hospital local.
“Um cateterismo também foi realizado e, horas depois, o paciente estava no quarto, em observação, e sem riscos sérios. Mais uma vida salva, graças a esse importante apoio oferecido ao SAMU e à área da Saúde da região”, comemorou Sávio.