Poucos profissionais contarão aos filhos as emoções vividas em poder trabalhar num importante momento do esporte mundial no Brasil. O enfermeiro Sávio Bueno, que compôs uma das equipes do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel e Urgência) responsáveis pelo suporte médico à passagem da Tocha Olímpica em Minas Gerais, com certeza, é uma dessas pessoas.
O acompanhamento durou 11 dias e, em seis deles, o grupo composto com o gimirinense teve contato com a Chama Olímpica, com grandes atletas, artistas e pessoas comuns, que foram agraciadas com o privilégio de conduzir a Tocha pelas ruas de várias cidades do estado.
Porém, nem tudo foi festa. Afinal, a equipe estava trabalhando, e não faltaram instantes em que seus conhecimentos e prestatividade tivessem que ser colocados em prática.
O JPF solicitou ao profissional de saúde poço-fundense um depoimento a respeito de suas impressões do que foi participar desta missão. Confira um resumo do que ele disse:
“Tive o privilégio de fazer parte do comboio que prestou apoio ao símbolo olímpico e a todos aqueles que, direta e indiretamente, fizeram desse evento um dos mais importantes para o Brasil, Estado de Minas e, principalmente, pra mim, que participei através do suporte médico pela minha empresa Cissul/SAMU.
É de grande valia dizer que o Cissul/SAMU, que também contempla nossa querida Poço Fundo, foi escolhido dentre muitas empresas de saúde de Minas para atuar nesse percurso de dez dias pelo Estado.
A sensação foi ímpar! A cada município que passávamos era um momento único. Sentir a emoção e ver no rosto de cada cidadão brasileiro como era importante estar participando daquele instante fazia acreditar na esperança de que um mundo melhor é possível sim, e como nosso povo é humano. A cada parada de revezamento, as vozes e gritos ecoavam como uma vitória. Estava ali, aos olhos de muita gente, o espírito de esperança que o Brasil pode e deve ser melhor!
Foram dias de muita dedicação e trabalho. Estávamos empenhados, a fim de estabelecer um suporte à saúde de todos. Tivemos, nesses dias, várias ocorrências, de diversas naturezas, onde pudemos atuar especificamente em nosso objetivo: preservar e restabelecer a saúde dos envolvidos e da população. Tivemos êxito!
O contato direto com a Chama Olímpica veio somente no terceiro dia de evento, pois, como todos sabem, ela é um Símbolo Mundial e é protegida pela Força Nacional de Segurança. O contato é muito restrito e seguro. No entanto, pudemos tocá-la com o apoio destas instituições.
Enfim, relatar o sentimento vivido de estar e fazer parte desse marco é inexplicável. A cada momento, a emoção oscilava e vinha a certeza de que a busca por um mundo melhor está totalmente relacionada a nós mesmos, seres humanos, aos nossos atos diários com os outros.
Gostaria de, aqui, agradecer à nossa empresa, pela honra de ter sido escolhido para este trabalho, e aos meus caros amigos de profissão, com quem vivenciei o momento maior do esporte mundial.
Estendo minha gratidão ao diretor Jovani Constantini, presidente João Paulo, coordenadores José Fábio e Emílio, ao amigo e médico John Patrick, enfermeira Bruna, condutores Anderson e Sílvio, e coordenadores de Enfermagem, Natália e Júlio. Também à Luciana, Eliane e Alexandre, da Secretaria Estadual Saúde de Minas Gerais. Por fim, ao Jornal de Poço Fundo, pela presteza em relatar tal experiência, que não foi exclusiva a mim, e, sim, à nossa querida Poço Fundo”.